Da fotografia à pintura 2025
As colaborações com amigas não se encerram na fotografia. A imagem, antes registro de uma performance ou gesto compartilhado, retorna ao meu ateliê e se transforma em pintura.
Ao transpor esses corpos — o meu, o delas, o nosso — para a tela, reinscrevo a experiência em outra materialidade. O óleo permite um tempo diferente: mais denso, mais físico, onde a cor não é apenas superfície, mas carne e memória.
Assim, o processo se multiplica: do corpo ao gesto performático, da fotografia à pintura. Cada camada reinscreve a anterior, criando um circuito de ressignificação contínua. O que começou como instante íntimo se torna permanência simbólica.